Meus amigos, minhas amigas e minhas amebas, minha tese é singela, mas se respalda em fatos, os quais, como é notório, são os tijolos do muro de arrimo chamado Verdade. O elenco do Fluminense, por não haver adversários a sua altura neste campeonato, joga contra ele próprio, ou, para ser mais exato, joga contra seu técnico mequetrefe e adversativo, Abel Entretanto Braga.
Assim é que, nos dias de hoje, o Tricolor das Laranjeiras (e existe outro tricolor, brother?) só perde ou empata com ele mesmo. In fact, estaríamos a falar de um time praticamente imbatível, não fosse a existência de seu Calcanhar de Aquiles, de sua Falha de San Andreas, que atende pelo nome de Edim, mantido por Abel entre os titulares contra todos os argumentos plausíveis, contra os ditames da meritocracia, enfim, contra o bom senso.
É com imensurável orgulho que posso escrever, sem medo de errar, que o Fluminense possui um elenco formidável, cujas peças de reposição seriam titulares absolutos na maioria dos times adversários e cuja maioria de seus titulares deveria figurar nas convocações da Seleção Brasileira, não fosse esta treinada por um despetalado mental do quilate de Mano Menezes.
![]() |
O estádio da Disneylândia estava lotaaaaaaado!!! |
- Dã!... Tio MR, digo, Rabi, mas Abel Braga e Ney Franco entraram com três atacantes. Os dois times eram ofensivos.
Bullshit, meu caro e ignóbil discípulo Pocinho, campeão da copinha toyota de 1981! Ambos eram ofensivos apenas no papel, porque, na prática, apenas os centro-avantes ficavam na frente. O resto recuava até a intermediária para marcar. O negócio dos dois retranqueiros era realmente o empate. Tanto isso é verdade que Cavalieri e Ceni quase nada fizeram durante todo o jogo.
Assim, com gols oriundos de falhas das defesas, que não estão acostumadas a ficar muito tempo com a bola, como queriam os dois técnicos, o clássico terminou empatado, com direito a um gol e três volantes para cada lado. E vamos às notas emerreanas antes que eu me estresse.
![]() |
Nem o Titanic logrou transpor Diego Cavalieri, o Melhor Goleiro do Brasil. |
BRUNO - Não é caveira, é um fanfarrão, digo, não é jogador de futebol, é funkeiro. Leva baile de qualquer um que se aventure pelo seu setor. Where is Wallace? Nota: É tripulante obrigatório da barca de final de ano.
GUM - Uma atuação soberba até tentar atrasar a bola que originou o gol bambicelônico. Mas é, sem dúvida alguma, um dos grandes nomes deste campeonato brasileiro pelo conjunto da obra. Nota: Tem muito crédito.
LEANDRO EUZÉBIO - Com ritmo de jogo, já não é grande coisa; sem ritmo, é uma temeridade. Ainda assim, anulou Luis Fabiano. Nota: Tem crédito.
CARLIM - Vive de luscos-fuscos (mais estes do que aqueles). Nota: Se liga no jogo, p#rra!
![]() |
Edim é uma falha geológica tangencial de cerca de 1290 km ao longo da defesa do Fluminense. |
JEAN - Joga fácil, marca fácil, mas não é meia; é volante. Nota: Meia, nunca será!
THIAGO NEVES - Joga fácil, marca fácil, sabe tudo o Melhor Camisa Dez do Brasil, mas não é volante, é meia. É incrível como perdeu a capacidade de driblar, chutar a gol de fora da área e cobrar faltas diretas ao gol, graças ao "treino alemão" de Abel However Braga. Nota: A continuar nessa toada, vai se tornar um Diguim melhorado, isto é, um lixo radioativo altamente perigoso.
RAFAEL SÓBIS - Uma vez na vida, outra na morte, pega na veia uma bola para estufar as redes adversárias para nos fazer esquecer momentaneamente que, exceto por isso, não joga absolutamente nada. Nota: Não jogou absolutamente nada.
WELLINGTON NEM - Continua imarcável, mas também ineficiente nas conclusões a gol. Ainda assim, levou a defesa adversária à loucura com suas arrancadas. Não estava cansado nem contundido, por isso não sabe porque foi substituído. Nota: Nem ele nem nós.
FRED - A categoria, a eficiência e a liderança de sempre. Converteu a única chance que teve. Às vezes, nota-se certo desentrosamento entre ele, Nem e Thiago Neves, quando chegam juntos em contra-ataques. Nota: É porque Abel só treina o Fluminense para se defender. Ao atacar, é cada um por si.
![]() |
A barca tricolor de final de ano tem que levar embora os pernas-de-pau do time, incluindo o Capitão Abel e o Imediato Leomir. |
HIGOR - Entrou desligado na partida, sem saber o que fazer. Nota: Se liga, p#rra!
DIGUIM - Como o Bambicelona abdicou de atacar, não teve a oportunidade de fazer faltas próximas à área nem pênaltis, sua especialidade. Nota: É tripulante obrigatório da barca de final de ano.
ABEL MAS BRAGA - É a conjunção adversativa oculta na frase: "Fluminense, Campeão Brasileiro de 2012". Nota: É o timoneiro titular da barca de final de ano. O reserva é o Leomir.
Triste fim de Thiago Neves, que ainda se sente grato por ser convocado para a seleção.
ResponderExcluirEsse campeonato brasileiro é, ou está sendo, o campeonato mais chato e enfadonho da era dos pontos corridos!
ResponderExcluirNada muda em baixo nem em cima ah varias rodadas,e nem vai mudar..
Que campeonato chato!!!
Mais chato do que o do ano passado, não é não.
ExcluirAlém do mais, pode ser chato para galináceos, mulambentos & etc.
Para os tricolores, apesar dos sustos que o Abel nos fez passar sem necessidade, está sendo um ótimo campeonato.
Futebol é bola na rede!
ResponderExcluirNão adianta ficar na teoria!
"Se" não ganha jogo.
Por isso o Abel, até o momento é incontestável.
Como o foi no Inter, se não me engano, em 2006.
Mas, aqui pra nós...oh cara sortudo!!!
Quando (quase sempre) substitui mal o time leva sufoco, a bola bate na trave, no goleiro, alguém tira de bicicleta na linha do gol, mas o time ou ganha (em sua maioria) de pouco ou empata e, raras vezes perde...
Assim ele tira nossa munição...
St
Concordo em gênero, número e grau com MR.
ResponderExcluirO Fluzão ganhou o carioca e vai ganhar o brasileirão apesar do Abel, e não por causa dele.
Se tem alguém que deve ser lembrado nessas conquistas é, antes de tudo, o Celso Braga, que não é patrocinador, é mecenas.
E vai aqui um voto de confiança na atual diretoria do clube. O presidente fez várias besteiras no início de 2011, mas depois parece que entendeu que deve se preocupar mais com o futuro do Fluminense do que com a satisfação de meia dúzia de radicais.