UNCHAIN MY HEART, ABEL!

Meus amigos, minhas amigas e minhas amebas, a principal notícia da semana foi mesmo a renovação do contrato de nosso querido técnico Abel Panelinha Braga. Depois das especulações de praxe, a fazer parte de um contexto especulatório [desculpem os puristas da língua, mas se de conciliação posso falar em conciliatório, então, em especulação, cabe a mesma forma adjetiva, porque se em Chico posso dar (ai!) com o mesmo pau que dei (ui!) em Francisco, me comprazerei em distribuir idêntica paulada a Zé e José, desde que todos eles sejam irmãos e filhos da mesma mãe, no caso, a Língua Portuguesa].

                                     Em súplica, dedico este clássico de Joe Cocker 
                                               ao querido técnico do Fluminense.

In fact, a manutenção de Abel Retrancudo Braga no comando de nosso time significa, entre outras coisas, que o joguinho mequetrefe e retrobundorecuadoatrásdabananeira de nossa equipe principal será copiado pelas equipes da base, a transformar Xerém, a médio prazo, numa fábrica de cabeças de bagre, digo, de volantes de m#rda.

Após os jogos do Tricolor, invariavelmente,
MR necessita ser ressuscitado com
respiração boca-a-boca aplicada por
sua dedicada enfermeira peituda.

Também significa que a UNIMED vai vender muito mais planos de saúde, porque não há coração tricolor que aguente o tranco de tantas emoções provocadas por Edim e Diguim, nossos dois volantes de b#sta prediletos de Abel Braga. Assim, eu, que de bobo tenho nada, também acabei de renovar o contrato com a Clínica de Enfermeiras Peitudas, a qual irá me socorrer na hipótese de minha ponte de sanfona ameaçar ruir por obra e graça desses três miseráveis.

Mudando de água salobra para vinho torpe, falemos um pouco de Seleção Brasileira, a qual não passa de um Fluminense ainda mais retrancado, sob o comando do inacreditável Brother Menezes. Muito se falou a respeito desse último jogo de nossa seleção, porém o mais importante foi ardilosamente omitido pela imprensa (em razão de vários e escusos interesses, que imiscuo-me de citar): jogamos com três volantes!

Aí está uma coisa que eu nunca esperava ver em vida, senão no inferno, onde deverei fazer companhia a todos esses FDP (Funny Dumb People, em inglês) que conspurcam o nome do Brasil, como seus políticos, empresários e empregados, técnicos de futebol, bem como também a grande maioria dos integrantes desse povinho b#nda do qual, infelizmente, faço parte). Olhem só, a outrora poderosa e temida Seleção Brasileira de Futebol a jogar com TRÊS VOLANTES!?! Cof! Cof! Cof!

Chamem uma enfermeira peituda, em nome de Jesus!

Post scriptum 1 - Pasmem, meus irreprocháveis leitores, que pela manhã redigi o textículo acima e à tarde Mano Inacreditável Menezes foi defenestrado pela CBF! Eis a prova irrefutável de que Deus existe, é nosso pastor e nada nos faltará! Bendito o que vem em nome do Senhor, Hosana nas alturas! Oh Happy Day!

Post Scriptum 2 - Enquanto o brilhante escritor Luis Fernando Verissimo está com um pé na cova, internado na UTI, o imortal (no mau sentido da palavra) José Sarney e sua filha com câncer, Roseana, continuam vivinhos da Silva. Jesus Christ, it's not fair!